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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Chia, a queridinha da vez!


Depois da linhaça, da quinoa, do amaranto e de várias outras sementes, chegou a hora da chia dar o ar da graça no prato dos brasileiros.
Mas, afinal, por que ela é tão boa assim?
Kakau, enfim vou te contar! \o/ haha



Para início de conversa, ela contém altas concentrações de antioxidantes – semelhantes ao vinho e suco de laranja, que são de extrema importância na prevenção das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), 
dentre elas o Câncer e o Diabetes.
E os dados são alarmantes: estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que as DCNT já são responsáveis por 58,5% de todas as mortes ocorridas no mundo e por 45,9% da carga global de doença!

A chia também apresenta um excelente perfil lipídico, com elevado teor de ácido alfa-linolênico, membro do grupo dos “ácidos graxos ômega-3”.
Em dois experimentos de curto prazo, realizados com animais (não encontrei estudos com humanos), este lipídeo foi responsável por prevenir o aparecimento de dislipidemia e desenvolvimento de resistência à insulina, diminuir a quantidade de gordura visceral
além de reduzir os níveis de LDL (colesterol “ruim”) e aumentar os níveis de HDL (o bom colesterol).


Outro fator que pode ter contribuído para diminuição da hipercolesterolemia é a grande quantidade de fibras solúveis.
Essas fibras, quando hidratadas, formam um gel que dá uma sensação de saciedade e faz com que você tenha menos fome. Além do mais, elas regulam o trânsito intestinal (sua pele agradece!) e auxiliam no controle da glicemia.


Mas a história de que a chia fornece mais cálcio que o leite é balela! 
Sim, se comparado o teor de cálcio em 100g de cada alimento,
 a chia realmente ganha.
O fato é que você não vai consumir 100g de chia por dia
Recomenda-se que você consuma, no máximo, uma colher e meia (sopa) dessa semente, o que equivale a 15g do produto e 95mg de cálcio.
Uma xícara (chá) de leite tem 240ml, que contém, aproximadamente,
300mg de cálcio!
Portanto, não acredite em tudo que é dito por aí.. 


Com relação aos outros minerais, ela ainda é boa fonte de zinco, ferro, manganês e vitaminas do complexo B.
Agora que você já sabe tuuudo isso, vamos à forma de uso.
Ela está disponível no mercado em três formas: semente, óleo e farinha.
Quando consumida na forma de óleo, o teor de ômega 3 é consideravelmente maior, mas perdem-se as fibras, o que não acontece com as sementes e a  farinha.
Esta última pode ser adicionada às suas receitas, e as sementinhas você pode misturar em saladas, cereais e vários outros alimentos.
Como já foi dito anteriormente, em presença de água forma-se um gel, o que pode causar certa rejeição pra quem tenta consumir a chia hidratada. Mas há uma forma gostosa de contornar essa situação.


Você pode preparar uma gelatina altamente nutritiva, colocando uma colher e meia (a recomendação) das sementes em 100ml (meia xícara de chá) de suco de uva integral (sem água, açúcar ou conservantes) levemente aquecido. Deixe de molho por uns 20 minutos e leve a geladeira. Rende uma ótima sobremesa!

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