O vinho está sempre presente nos momentos especiais.
Então vamos saber um pouquinho mais
sobre ele e seus benefícios à saúde.
Pesquisas sugerem que o vinho tinto pode ser mais eficaz que outras bebidas
alcoólicas para diminuição do risco
de mortalidade por doenças cardíacas. Esta proteção, além do etanol,
pode ser explicada pela presença abundante dos compostos fenólicos neste tipo
de vinho.
Estes compostos são o famoso resveratrol, que é produzido por algumas plantas espermatófitas em resposta ao stress causado por ataque fúngico, dano mecânico ou por irradiação de luz ultravioleta e pode ser encontrado em amora, amendoim, soja e principalmente em uvas.
Embora haja contradições, o resveratrol protege o sistema cardiovascular por uma série de mecanismos, incluindo a inibição da oxidação de LDL e da agregação plaquetária, a síntese de eicosanoides pró-aterogênicos, a inibição da proliferação celular e a elevação do vasorelaxamento.
Em outras palavras, é um poderoso
antioxidante, anti-inflamatório e antiplaquetário.
Em conjunto, esses efeitos seriam responsáveis pelo "paradoxo-francês" - baixa taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares, apesar de uma dieta rica em gorduras - devido à preferência da população francesa pelo vinho tinto.
Ele ainda previne a proliferação de diversos tumores e pode atuar de modo similar ao estrogênio,
substituindo-o, parcialmente, nos tratamentos pós-menopausa.
Concluíram que o resveratrol pode ser absorvido
de suco de uva (integral, sem
açúcar e conservantes) em quantidades biologicamente ativas e em concentrações
efetivas para redução do risco de
aterosclerose, servindo como uma boa fonte para a população abstêmia.
Maaaass a principal fonte é o vinho tinto, já que a maioria deste
composto está presente na casca da uva - cerca de 95%.
Agora que já sabem dos benefícios, vou listar
os principais tipos de vinho, para ajudar na hora da escolha!
Os vinhos podem ser finos/ nobres, especiais,
comuns ou frisantes.
Quanto ao teor alcoólico, a os vinhos de mesa
tem entre 7° e 14° GL, o que equivale a 8,5% a 14% de álcool. Já os vinhos de sobremesa ou
licorosos, como o vinho do Porto, têm mais de 14° GL , geralmente adicionado após
a fermentação.
O champanha é um vinho espumante,
cujo anidrido carbônico é resultante unicamente de uma segunda fermentação
alcoólica de vinho
com graduação alcoólica de 10° a 13° GL.
Já o licoroso é um vinho doce ou
seco, com graduação alcoólica de 14° a 18° GL, adicionado ou não de álcool
potável, mosto concentrado, caramelo e sacarose.
O vinho composto é uma bebida com graduação alcoólica de 15° a 18° GL,
obtida pela adição ao vinho de macerados e/ou concentrados de plantas amargas
ou aromáticas, substâncias de origem animal ou mineral, álcool etílico potável
e açúcares.
São eles o vermute, o quinado, o gemado, a jurubeba e a ferroquina,
entre outros.
A fermentação transforma o açúcar em álcool.
Dependendo da quantidade que sobra, os vinhos são classificados em seco (até 5g de açúcar por litro),
meio doce (entre 5 e 20g/ L) e
suave (mais de 20g/L).
Outro produto da fermentação é o gás carbônico,
responsável pelas bolhas do líquido e que separa os vinhos em três categorias: vinhos
espumantes (mais de 2kg de
pressão por cm²), frisantes (até
2kg/cm²) e
os tranquilos, que
não têm gás nenhum.
Lembrete importante: para aproveitar os
benefícios, o consumo deve ser moderado – uma taça (200mL) para mulheres e duas
taças (300mL) para homens, ao dia.
Saúde!
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