Depois da
linhaça, da quinoa, do amaranto e de várias outras sementes, chegou a hora da
chia dar o ar da graça no prato dos brasileiros.
Mas, afinal,
por que ela é tão boa assim?
Kakau, enfim vou te contar! \o/ haha
Kakau, enfim vou te contar! \o/ haha
Para início de conversa, ela contém altas concentrações de antioxidantes – semelhantes ao vinho e suco de laranja, que são de extrema importância na prevenção das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT),
dentre elas o Câncer e o Diabetes.
E os dados
são alarmantes: estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que
as DCNT já são responsáveis por 58,5% de todas as mortes ocorridas no mundo e
por 45,9% da carga global de doença!
A chia
também apresenta um excelente perfil lipídico, com elevado teor de ácido
alfa-linolênico, membro do grupo dos “ácidos graxos ômega-3”.
Em dois
experimentos de curto prazo, realizados com animais (não encontrei estudos com humanos),
este lipídeo foi responsável por prevenir o aparecimento de dislipidemia e
desenvolvimento de resistência à insulina, diminuir a quantidade de gordura
visceral,
além de reduzir os níveis de LDL (colesterol “ruim”) e aumentar os
níveis de HDL (o bom colesterol).
Outro fator
que pode ter contribuído para diminuição da hipercolesterolemia é a grande
quantidade de fibras solúveis.
Essas fibras,
quando hidratadas, formam um gel que dá uma sensação de saciedade e faz com que
você tenha menos fome. Além do mais, elas regulam o trânsito intestinal (sua
pele agradece!) e auxiliam no controle da glicemia.
Mas a
história de que a chia fornece mais cálcio que o leite é balela!
Sim, se
comparado o teor de cálcio em 100g de cada alimento,
a chia realmente ganha.
O fato é que
você não vai consumir 100g de chia por dia.
Recomenda-se que você consuma, no
máximo, uma colher e meia (sopa) dessa semente, o que equivale a 15g do produto
e 95mg de cálcio.
Uma xícara
(chá) de leite tem 240ml, que contém, aproximadamente,
300mg de cálcio!
Portanto,
não acredite em tudo que é dito por aí..
Com relação
aos outros minerais, ela ainda é boa fonte de zinco, ferro, manganês e
vitaminas do complexo B.
Agora que
você já sabe tuuudo isso, vamos à forma de uso.
Ela está
disponível no mercado em três formas: semente, óleo e farinha.
Quando consumida
na forma de óleo, o teor de ômega 3 é consideravelmente maior, mas perdem-se as
fibras, o que não acontece com as sementes e a
farinha.
Esta última
pode ser adicionada às suas receitas, e as sementinhas você pode misturar em
saladas, cereais e vários outros alimentos.
Como já foi
dito anteriormente, em presença de água forma-se um gel, o que pode causar certa
rejeição pra quem tenta consumir a chia hidratada. Mas há uma forma gostosa de
contornar essa situação.
Você pode
preparar uma gelatina altamente nutritiva, colocando uma colher e meia (a
recomendação) das sementes em 100ml (meia xícara de chá) de suco de uva
integral (sem água, açúcar ou conservantes) levemente aquecido. Deixe de molho
por uns 20 minutos e leve a geladeira. Rende uma ótima sobremesa!
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